CIDADE
Tucunduva
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Município de Tucunduva
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 1959
Fundação 9 de outubro de 1959
Gentílico
Não disponível
Lema
Prefeito(a)
Lauri Bosttega (PMDB)
Localização
27° 39' 25" S 54° 26' 24" O
Estado रिओग्rande do Sul
Mesorregião
Noroeste Rio-Grandense
Microrregião
Santa Rosa
Região metropolitana
Municípios limítrofes
Novo Machado, Doutor Maurício Cardoso, Horizontina, Três de Maio, Santa Rosa e Tuparendi.
Distância até a capital
506 quilômetros
Características geográficas
Área 180,804 km²
População 5।998 hab. est. 2006
Densidade33,2hab./km²
Altitude२२३metros
Clima
Subtropical úmido
Fuso horário
UTC -3
Indicadores
IDH
0,828 PNUD/2000
PIB
R$ 69.568.357,00 IBGE/2003
PIB per capita
R$ 11.332,20 IBGE/2003
Tucunduva é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 27º39'25" sul e a uma longitude 54º26'25" oeste, estando a uma altitude de 223 metros. Possui uma área de 175,96 km².
História da Cidade
Quem era João Tucunduva? Escrito por Guia Tucunduva em História da Cidade
João Tucunduva foi o primeiro morador encontrado em nosso município. Ele foi encontrado pela frente de efetiva colonização e ocupação no ano de 1920. Seu pai era o Capitão MANOEL CARVALHO RODRIGUES TUCUNDUVA, vulgarmente conhecido como “capitão Gito”. Sua mãe era uma índia.
Seu tio (irmão de seu pai), era o Coronel JOSÉ RODRIGUES TUCUNDUVA, casado com FRANCISCA ANTUNES, filha do Coronel JOÃO ANTONIO ANTUNES e neta de ANTONIO JOSÉ ANTUNES. Estabeleceram-se nas proximidades de Santo Ângelo.
Estes dois irmãos, capitão e coronel respectivamente, eram conhecidos anteriormente como os “IRMÃOS RODRIGUES” porém, após terem se tornado proprietários de imensa área de terras ao sul da então Província de São Paulo (atual norte do Paraná) onde havia verdadeira mata de pequenas palmeiras cujo vegetal na língua indígena guarani era “tucum” e, se coletivo “de uva” fez com que passassem a ser conhecidos como “OS IRMÃOS RODRIGUES DAS TERRAS DE TUCUM DE UVA”, o que de forma simplificada deu origem ao vocábulo “TUCUNDUVA”.
Pai e tio de João Tucunduva, capitão e coronel respectivamente, denota que foram líderes políticos da época. Vieram no Rio Grande do Sul por ocasião da guerra contra o Paraguai e Revolução Federalista. Foi então que constituíram família no solo gaúcho e descobriram gado à solta. Tornaram-se comerciantes deste, conduzindo o gado às cidades de Faxina, Itararé, Fartura e Pirajú (sul de SP). Era gado que restara das Reduções Jesuíticas pois ficava próximo à Santo Ângelo.
Segue-se um período de controle, fiscalização e proibição deste comércio clandestino. Surgem as denúnicas e as punições
O capitão Manoel Carvalho Rodrigues Tucunduva, ao ter conduzido uma tropa à cidade de Fartura, adoeceu e faleceu embora não tivesse idade avançada. Foi enterrado no cemitério de Fartura porém seus restos mortais foram, mais tarde, transladados para o campo santo de São Paulo capital.
João e Maria espervam a volta do pai, o que jamais aconteceu
O coronel José Rodrigues Tucunduva (tio de João Tucunduva e Maria), conseguiu levar sua descendência ao estado paulista sendo que alguns retornaram ao Rio Grande do Sul, sementes dos “ANTUNES E CAMARGO”.
Temendo perseguição, sentindo-se sós e abandonados após a morte da mãe, João Tucunduva e sua irmão Maria fixaram morada em nosso chão pois aqui sentiam-se felizes e sossegados. Caçavam e pescavam para sobreviver. Sob a proteção divina, envelheceram.
Em 1923 quando os mesmos pioneiros que o havia encontrado retornaram para visitá-lo, não o encontraram. Sua irmão Maria informou que João havia falecido e que o enterrara “ao pé daquela grápia”.
Maria lendariamente passou a ser conhecida como “MARIA GRANDE E MARIA BRABA”. Foi ela que informou da existência de uma boa vertente à família Tomazi e seguiu diante desta para mostrá-la. Esta pretendia criar gado [1].
Ela passou à história de Tucunduva como “MARIA GRANDE” porque possuia estatura alta e como “MARIA BRABA”, porque usava sempre um facão enorme para proteger-se de ataques de animais selvagens e claro, agressões humanas se viessem a ocorrer. Em depoimento algum, os colonizadores mencionaram que ela tivesse agredido alguém. Até pelo contrário, o fato de Maria ter mostrado o local onde havia enterrado João e indicar uma fonte de água à família Tomzi demonstram que Maria era uma pessoa boa e dócil a despeito de seu apelido de Maria braba. Essa alcunha surgiu do imaginário popular, com o qual as pessoas procuravam assustar as crianças quando essas fossem ao moinho ou ao armazém para que se cuidassem de Maria, pois ela poderia pegá-los.
Ela desapareceu em 1934 e próximo à sepultura de João Tucunduva foram encontrados restos mortais de alguém o que leva a crer que sejam os restos mortais de Maria. Os restos mortais de ambos foram transladados para o cemitério da cidade de Tucunduva onde ocupam lugar de destaque.
[1]- Depoimento de Raul Tomazi em cuja propriedade encontra-se a mencionada fonte de água.
Fonte:Texto adaptado do livro Evolução Histórico-Geográfica de TucunduvaRomualdo J। Clauss। 1982
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